segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A esquerdocanalhada brasileira está apaixonada por Barack Obama. O simples anúncio de seu nome provoca nas hostes vermelhas tupiniquins orgasmos que nem Viviane Araújo ou Monica Bellucci seriam capazes de causar.

Ele é o "escolhido", o "pacifista", o "negro que irá redimir a América perante o mundo", o que "espalhará a prosperidade pelo planeta", o que "vingará o mundo pelo Governo Bush", enfim, quase um messias (e estou sendo modesto na comparação, talvez nem o Messias verdadeiro mereceria tanta deferência do "mundo civilizado").

A esquerdocanalhada sul-americana e, por consequência a brasileira, é tão estúpida que esquece algumas coisas bem simplórias como o fato da ALCA que eles tanto abominam e que era defendida com unhas e dentes pelo "bonzinho" Bill Clinton, ter sido abandonada durante os 8 anos do governo Bush.

Esquecem que o protecionismo democrata aumenta ainda mais as barreiras para produtos estrangeiros (sim, para eles lá, os estrangeiros somos nós, uau!), que o seu ídolo Lula terá que usar o etanol brasileiro para acender as churrasqueiras das lajes de seus eleitores, porque o "messias" Obama não irá comprar uma gota dele vinda do Brasil, já que precisará ajudar os plantadores de milho por lá.

Esquecem que curiosamente, o período de "bonança" brasileiro coincidiu com um governo republicano lá nas terras do norte, enquanto o período "negro" do governo FHC, coincidiu com um governo democrata.

E quando falamos de pacifismo então!? Geroge W. Bush bombardeou países do oriente médio, atrás de terroristas, mas Bill Clinton bombardeou uma nação da Europa, a Sérvia atrás dos carniceiros da Bósnia e do Kosovo e à semelhança do Bin Laden, o general Ratko Mladic ainda encontra-se foragido.

A esquerda latino-americana preocupa-se tanto com a justiça social nos EUA, torcem tanto pela eleição de um "afro-descendente" para redimi-la, no entanto esquecem-se dos milhões de negros no Brasil, em Cuba ou na Venezuela, que morrem de fome, que vivem em condições sub-humanas e que, na atual conjuntura, dependem dos mesmos governos que torcem para que o "cumpanheiro" Obama seja eleito por lá e que nada fazem para melhorar suas vidas.

Será um período histórico para as Américas. Lula, Chávez, Lugo, Rafael Correa, Evo Morales e agora, Barack Obama. Com certeza os chargistas terão um prato cheio e a posteridade estudará bastante esta época. Só não tenho tanta certeza se o fará da forma como estes personagens gostariam que fosse.

No fim, a única coisa boa de um eventual governo Obama, será que, ao final deste período de caos, estado inchado, aumento de impostos, gastança e inoperância, os EUA estarão livres do Partido Democrata por mais uns 10 ou 20 anos.

E o mundo estará livre do seu bom-mocismo hipócrita.

Ele será o Jimmy Carter do século XXI, poderá até fundar uma ONG depois. Já tem como sócios garantidos o Chávez, o Lula e o Jabor.
 
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