segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A esquerdocanalhada brasileira está apaixonada por Barack Obama. O simples anúncio de seu nome provoca nas hostes vermelhas tupiniquins orgasmos que nem Viviane Araújo ou Monica Bellucci seriam capazes de causar.

Ele é o "escolhido", o "pacifista", o "negro que irá redimir a América perante o mundo", o que "espalhará a prosperidade pelo planeta", o que "vingará o mundo pelo Governo Bush", enfim, quase um messias (e estou sendo modesto na comparação, talvez nem o Messias verdadeiro mereceria tanta deferência do "mundo civilizado").

A esquerdocanalhada sul-americana e, por consequência a brasileira, é tão estúpida que esquece algumas coisas bem simplórias como o fato da ALCA que eles tanto abominam e que era defendida com unhas e dentes pelo "bonzinho" Bill Clinton, ter sido abandonada durante os 8 anos do governo Bush.

Esquecem que o protecionismo democrata aumenta ainda mais as barreiras para produtos estrangeiros (sim, para eles lá, os estrangeiros somos nós, uau!), que o seu ídolo Lula terá que usar o etanol brasileiro para acender as churrasqueiras das lajes de seus eleitores, porque o "messias" Obama não irá comprar uma gota dele vinda do Brasil, já que precisará ajudar os plantadores de milho por lá.

Esquecem que curiosamente, o período de "bonança" brasileiro coincidiu com um governo republicano lá nas terras do norte, enquanto o período "negro" do governo FHC, coincidiu com um governo democrata.

E quando falamos de pacifismo então!? Geroge W. Bush bombardeou países do oriente médio, atrás de terroristas, mas Bill Clinton bombardeou uma nação da Europa, a Sérvia atrás dos carniceiros da Bósnia e do Kosovo e à semelhança do Bin Laden, o general Ratko Mladic ainda encontra-se foragido.

A esquerda latino-americana preocupa-se tanto com a justiça social nos EUA, torcem tanto pela eleição de um "afro-descendente" para redimi-la, no entanto esquecem-se dos milhões de negros no Brasil, em Cuba ou na Venezuela, que morrem de fome, que vivem em condições sub-humanas e que, na atual conjuntura, dependem dos mesmos governos que torcem para que o "cumpanheiro" Obama seja eleito por lá e que nada fazem para melhorar suas vidas.

Será um período histórico para as Américas. Lula, Chávez, Lugo, Rafael Correa, Evo Morales e agora, Barack Obama. Com certeza os chargistas terão um prato cheio e a posteridade estudará bastante esta época. Só não tenho tanta certeza se o fará da forma como estes personagens gostariam que fosse.

No fim, a única coisa boa de um eventual governo Obama, será que, ao final deste período de caos, estado inchado, aumento de impostos, gastança e inoperância, os EUA estarão livres do Partido Democrata por mais uns 10 ou 20 anos.

E o mundo estará livre do seu bom-mocismo hipócrita.

Ele será o Jimmy Carter do século XXI, poderá até fundar uma ONG depois. Já tem como sócios garantidos o Chávez, o Lula e o Jabor.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Um Haikai, segundo a wikipedia, é uma "forma poética de origem japonesa, que valoriza a concisão e a objetividade...". Quem já leu algum, sabe que é uma arte muito interessante e trabalhosa, que diverte e aguça o pensamento.

Pois bem, depois da febre dos blogs, fotologs, orkut, messenger, flickr, a própria Wikipedia e seja lá mais o que, surgiu o Twitter (eu tenho o meu http://www.twitter.com/mvsmotta), que segundo a nossa onipresente enciclopédia eletronica, é "uma rede social e servidor para microblogging que permite que os usuários enviem atualizações pessoais contendo apenas texto...".

Olha só que coisa interessante: microblogging. Ali, o usuário precisa espremer suas idéias, notícias ou mesmo o seu momento, respondendo à pergunta "O que você está fazendo?" em apenas 140 caracteres.

Jornais, revistas, emissoras de rádio e televisão, campanhas políticas e, claro, usuários "comuns" já aderiram à idéia, que formou uma comunidade interessante, aonde a leitura e atualização rápida fica bem de acordo com esses tempos frenéticos de evolução tecnológica.

São impressões, notícias, idéias, memes, novidades, enfim, tudo o que possa ser interessante, de maneira concisa e inteligente, afinal, ser objetivo dá trabalho.

Será o Twitter uma espécie de Haikai da prosa? Da blogosfera? Vale a pena conferir.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

E essa família? E a sociedade? Que país é esse? Esse sequestro ocorrido em São Paulo é o retrato do paiseco remendado que é o Brasil. Esse imenso puxadinho que foi se desenvolvendo ano a ano, década a década, na base do jeitinho, do improviso, da solução acochambrada.

100 horas em que um marginal ensandecido mantém reféns sob os olhares e negociações de uma polícia despreparada, amadora, digna de pastelão.

E os policiais devolvem uma refém ao marginal, como se isso fosse alguma tática desconhecida até pelas polícias de nações de verdade, que não a praticam, sinal de alguma "inteligência oculta" que talvez jazesse em algum magano tupiniquim iluminado.

Esta vergonha, este assassínio, este sequestro da juventude, é o retrato fiel deste país incompetente em tudo, seja em educação e saúde, seja nessa maldita segurança que falta sob todos os aspectos.

Duas moças foram baleadas sob os olhos da polícia do maior estado do país e provavelmente daqui a alguns poucos anos o calhorda que perpetrou isto estará solto, assegurando sua confiança no sistema judicial brasileiro, que para ele, é claro, será perfeito como o é para todos o que corrompem, estupram, sequestram e matam a lei diariamente neste país.

Somos todos reféns. Somos todos devolvidos às garras dos marginais que sequestram a sociedade, o país.

A cada soltura de um criminoso, seja de colarinho branco ou colarinho imundo, a sociedade é devolvida aos seus sequestradores.

Cada deputado, senador, prefeito, governador, presidente, que prevarica impune, assassina a juventude, assassina a sociedade.

Hoje, como tantos outros dias, é dia de se envergonhar por este país e de rezar por mais uma família, vítima da sua história porca, pequena, corrupta que terminou por erguer, ano a ano, este imenso monumento à barbárie, ao desrespeito pela dignidade humana, extendido do Oiapoque ao Chuí.


PM de São Paulo invadiu o apartamento. Ex-namorada do seqüestrador levou tiro na cabeça e está em coma. A outra jovem também foi baleada mas passa bem. Ele já está preso na delegacia - http://oglobo.globo.com/sp/mat/2008/10/17/apos_mais_de_cem_horas_termina_sequestro_de_adolescentes_em_santo_andre-585994210.asp
Quase todo brasileiro que se preze adora uma área VIP.

Pode notar, quase em todo lugar que vamos existe uma área reservada para iniciados, mais conhecidos, mais influentes, mais, mais, mais. Pode ser ali no boteco da esquina, na churrascaria em frente à praia aonde todos lambuzam as solas dos sapatos no chão engordurado de picanha, na Marquês de Sapucaí, no estádio de futebol, festa junina, convescote de final de ano, academia de ginástica, etc, etc.

É quase uma coisa endêmica, e só não o é porque existem os que lêem, se instruem, evoluem e de alguma forma usam isso em benefício próprio, daí abrem mão dessas bobagens.

Até em turminha de colégio logo aparece uma "diretoria" e os "subordinados". Devem fazer distinção até na hora de dividir os biscoitos recheados da merenda. Mas isso saiu do simples terreno das coisas da infância e arrombou as portas de quase todas as idades e gerações.

Todos são vítimas da "Síndrome de Área VIP" que quase todo brasileiro médio sofre. Fazem cercadinho até em churrasco de fundo de quintal, aonde só entram "convidados-convidados", sim, porque no fundo convidados são todos, mas aqueles ali são "mais".

No final das contas quase todo mundo que sofre dessa síndrome quer ter o seu "Camarote da Brahma", igual na Sapucaí.

Todo mundo se esquece que o Brasil, por si só, está de fora de qualquer área VIP do mundo ou talvez saibam e aí esteja a explicação.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Jandira, Brizola Neto, Lupi(se bem de que vindo deste, nada me espanta), Carlos Minc, todos de mãos dadas com o almofadinha Eduardo Paes, cria de Cesar Maia e, mesmo com tão pouca idade, um político tão "velho".

Do outro lado o Gabeira, com apoios pessoais de políticos de expressão e de artistas, o que não garante nada em termos de eleição.

Fica a opção entre o novo, representado por um senhor de mais de 60 anos e o velho, representado por um jovem na faixa dos 40.

Noves fora esta escolhe que, convenhamos, nem é muito difícil para quem é razoavelmente esclarecido, fica a explicação do porque o cidadão estar cada vez mais desinteressado na política.

Jandira até outro dia enviava, através de seus apoiadores, emails espinafrando o Paes, Carlos Minc conhece o Gabeira há décadas, mas apressou-se em gravar até mensagem televisiva para o adversário, como "gratidão" pelo cargo de ministro que ganhou por indicação de Cabral.

Lupi a cada dia mais enterra no charco o PDT que um dia foi de Brizola e Darcy.

E enquanto isso em São Paulo, a musa das passeatas gays Marta Suplicy cai na lama e faz insinuações sobre a homosexualidade de Kassab.

Não sei, mas ao que parece, a classe política como um todo contribui bastante para essa popularidade que o Lula ostenta, mesmo com tantos problemas (éticos, políticos, administrativos) do seu governo.

As pessoas olham em volta e vêem esse cenário digno de um ataque de víboras em uma piscina de bolinhas e é aquela história, pensam que nada é tão ruim que não possa piorar.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Muito se fala sobre a "decadência" dos Estados Unidos e sobre a ascensão da China e o ressurgimento da Rússia como potências mundiais ou até mesmo regionais, com aspirações mundiais.

Vejo esquerdistas aplaudindo o "fim da supremacia" norte-americana com uma animação digna dessas rainhas de bateria no carnaval.

Se a tal supremacia americana está no fim ou não, não posso dizer. Mas acredito que se aquela nação se der conta de que esta sua posição está em risco e quiser superar este fato, eles o farão.

Venceram duas guerras mundiais para na Europa, uniram-se nos mais diversos períodos de sua história para superar obstáculos e foram bem sucedidos, detém a supremacia da produção científica e cultural mundial, centros de excelência, um país bem estruturado.

Superando sua dependência energética, estarão prontos para mais algumas décadas de protagonismo no cenário internacional.

A ascensão chinesa é uma boa notícia no que tange a uma saudável nova arrumação de forças no cenário mundial, assim como o ressurgimento de uma Rússia forte. Mas apenas no que diz respeito a um equilíbrio mais equânime de poder militar e até econômico, prevenindo os abusos que até mesmo uma democracia como são os EUA podem cometer.

Agora, aplaudir a ascensão de uma ditadura comunista e o ressurgimento de um país que tem um estranho vício por "governos fortes", associado a um declínio dos Estados Unidos como uma "boa notícia" para o mundo, só pode mesmo ser coisa de petralha.

Queria ver se fosse a China que tivesse invadido o Iraque, se haveriam manifestações em frente da Praça da Paz Celestial, por exemplo, como acontecem às centenas em frente à Casa Branca.

Por mais expansionistas e intervencionistas que possam ser, e em várias ocasiões o são além da medida do aceitável, os Estados Unidos ainda são o lado "suave" desta equação.

As pequenas nações do Cáucaso e o Tibete e Taiwan que o digam.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Mandam soltar o Cacciola que foge, volta ao país extraditado e agora começa a realizar manobras que nossa lei permissiva oferece.

Mandam soltar Daniel Dantas, mesmo coma montanha de provas existentes, sob as alegações mais estapafúrdias.

Proibem a polícia de algemar criminosos, fazendo com que um policial já tenha sido morto por um marginal que se soltou das algemas de plástico e obrigando a polícia do Rio de Janeiro a prender meliantes amarrando-os com fios elétricos.

Negam a uma CPI acesso a dados na investigação sobre as Teles, ajudando assim quem lesou o país em bilhões, em nome de um suposto "segredo de justiça".

Justiça?

O Supremo Tribunal Federal parece querer testar a paciência da sociedade, afrontando-a com suas decisões e posições de barnabés da letra da lei. Justiça é uma coisa bem diferente de burocracia e filigrana jurídica e esse tribunal que avilta a cospe na cara da sociedade, sob a desculpa de "não ouvir clamores", age mais a serviço da burocracia e do lesa-pátria do que da justiça.

Não sei mesmo se essa história de que "decisão do supremo não se discute" é valida. Vivemos numa democracia e não consigo enxergar aonde está o freio ou o contrapeso destes 11 senhores que encastelaram-se em suas togas e de lá distribuem tabefes na cara do cidadão que, no final das contas, é a sua única razão de existir.
Muitos mais conscientes e desconectados do oba-oba que a mídia ufanista faz, se espantam com o sucesso da China nas olimpíadas e o fiasco que é o Brasil.

O Brasil é uma cloaca que não investe em esportes. Está aí o porque.

Tirando jogador de futebol e algumas raras exceções, atleta aqui passa necessidade e vive mendigando atrás e patrocínios.

Qualquer conquista individual de um atleta brasileiro é merito unica e exclusivamente DELE. Somos um país medíocre que fica atrás até de Cuba nos esportes olímpicos e o distribuidor de bolsa-esmola do Lula ainda acha que temos condições de sediar uma olimpíada.

Países que evoluem em esportes olímpicos são os que investem pesado e com olhos no futuro. Sabe quando esse projeto chinês de ser o primeiro no quadro de medalhas começou a ser pensado? Em Los Angeles, 1984.

Começou a ser posto em prática para Barcelona 1992 e culminou com o projeto 119, que surgiu em Sydney 2000 e tinha por objetivo fazer a China conquistar o máximo de medalhas em esportes individuais que, naquela época distribuiam 119 medalhas de ouro.

Eles tem um programa sério e diversificado de esportes nas escolas comuns e 3.000 escolas especiais voltadas para o esporte,que treinam 400.000 crianças desde os 8 anos para tornarem-se campeões olímpicos.

Essas crianças muitas vezes são pobres,filhos de camponeses e o esporte é uma forma de ascensão social e integração na sociedade. Recebem bolsas,moradia, estudo e 1 em 8 dessas crianças acaba num time provincial e destas 1 em 3 termina num time nacional.

Dessa forma a China saltou em numero de medalhas, mas isso é apenas a parte, me perdoem o trocadilho, "dourada" da coisa.Todas essas crianças se graduam,estudam, aprendem valores que somente o esporte consegue incutir e tornam-se melhores cidadãos.

Porque o Brasil é bom em futebol?Porque temos um campo de pelada em cada quarteirão quase.

Se fossemos um país sério, faríamos algo parecido,adaptado à nossa escala de tamanho (A China tem 1,5 bilhão de habitantes e nós pouco mais de 200 milhões) e além de formar campeões olímpicos, formaríamos também cidadãos.

Mas isso tudo somente se o Brasil fosse um país sério, coisa que definitivamente não é. Somos uma cloaca e isso é um fato.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Da série "o governo se metendo dentro das calças do cidadão" soube da notícia que o orkut fez acordo para quebrar o sigilo de seus usuários brasileiros, que poderão ser monitorados pelo Ministério Público.

Mais uma medida draconiana deste estado policialesco e interventor. Mais uma prova da falsa democracia e simulacro tropical patético de liberdades individuais que temos no Brasil, país que a cada dia mais merece o título de "Banânia".

Lei seca, cotas, agora a internet controlada pelos maganos do governo, realmente, os petralhas vão transformar o país num cruzamento de China x Cuba x Mianmar.

Belo monstrengo que o Brasil ta virando. Em breve, teremos cupons de alimentação.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Liberdade!

Confesso que me emocionei ao ver a ex-senadora Ingrid Betancourt livre, viva, com saúde. Mais ainda, fiquei feliz ao saber que sua libertação foi fruto de uma ação do governo da Colômbia, que soltou a refém e não de uma negociação junto aos narco-traficantes das FARC.

Este grupo de bandidos da selva, que age a décadas na Colômbia e tem apoio explícito da Venezuela do proto-ditador Chávez, do Equador da LDU e um apoio tácito do governo petralha do Brasil merece é isso: derrota, fome, viver como caça, como ratos escondidos que é o que são.

Uns pregavam a negociação, mas como negociar com bandoleiros que não tem honra e nem palavra? Raul Reyes a esta hora está organizando uma guerrilha nas florestas do inferno. Para ajuda-lo, Marulanda foi junto assim como vários outros e as FARC encolhem em contingente, em lideranças, em territórios e agora em margem de barganha, pois além de Ingrid, mais 16 ou 17 reféns foram libertados, incluindo dois americanos.

Aqui no Brasil, os esquerdóides esquerdopatas celebram as FARC como se o grupo de narco-traficantes fosse o "último romantico", o remancescente heróico no mundo real da dimensão guevara em que vivem. Não me espanta que pensem assim. Esquedóides gostam de militar e não de produzir alguma solução. Amam Cuba e a guerrilha mas não vão para a ilhota de Fidel e nem para a selva colombiana. Preferem ficar aqui, infestando as universidades, sindicatos e agora o governo com suas idéias toscas e seu apetite por numerário.

Mas ainda bem que a maior e mais relevante parte do mundo não pensa assim. A França não desistiu de liberta-la, os Estados Unidos, que tem muitos pecados mas também muitas qualidades, oferecem sistematicamente apoio logístico e político para o governo colombiano na sua luta para livrar o país deste flagelo de 4 décadas e as pessoas de bem aplaudem mais um resultado disto.

Ainda existem mais reféns a serem libertados, mas a cada dia que passa nota-se claramente que tanto a sua liberdade quanto o extermínio completo das FARC são apenas uma questão de tempo.

E por último, mas jamais menos importante, destaco a atuação do presidente Uribe. Incansável, tenaz, coerente e que, mesmo contra a esquerdalha que domina a América do Sul, manteve-se na luta, cerrou os ouvidos aos defensores dos terroristas das FARC e colheu mais uma importante vitória não só sua, mas de todo o povo da Colombia, das Américas e da humanidade como um todo.

Ingrid está livre! Graças a Deus.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

E os "movimentos sociais" botam o seu bloco na rua. Em diversos estados do país invadiram rodovias, propriedades privadas, fecharam uma ferrovia da Vale e até depredaram um laboratório de pesquisas de uma universidade.

Seja que denominação adotem, MST, Via Campesina ou qualquer outro nome desses que me causam engulhos só de ler, o fato é que se trata de bandos de baderneiros e delinquentes, que mereciam cadeia porque não sabem respeitar as mínimas regras de um convívio democrático, aquelas coisinhas que qualquer criança aprende desde a creche, como "o seu direito termina quando começa o do outro", por exemplo.

Mas ao invés de polícia e cana dura, o governo do PT os recebe no Palácio do Planalto. Uma associação de consumidores, uma comissão de cientistas ou seja lá o que for não consegue ser recebida facilmente no Planalto, mas um bando de delinquentes da "base social" do governo sim, isto depois de promover baderna generalizada em vários pontos do país.

O pior foi ouvir na CBN a entrevista da "líder" da tal Via Campesina, Maria Ostroski, que dizia tantas incongruências, chavões e idiotices como "biocombustíveis são apenas do interesse dos países desenvolvidos" ou ainda "precisamos reestatizar a Vale", tantas bobagens nem sequer pensadas antes de serem ditas que acabam por explicar o porquê do caos total no governo brasileiro atualmente, já que este está loteado e aparelhado por esse tipo de gente.

Esta inversão de valores vai corroendo o país, minando seu senso comum e cada vez mais empurrando os cidadãos para o desânimo e o desinteresse total, deixando o campo cada vez mais livre para que a ladroagem e o saque à nação tomem proporções diluvianas.

Mas o pior mesmo é que não conseguimos saber a esta altura se este já é o fundo do poço ou se é apenas o começo. Vindo da esquerdopatia brasileira, tudo é possivel.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

A cada dia que passa sinto mais horror do Lula. Sim, este sentimento triste em relação ao presidente do meu país é o que cresce a cada dia em mim, como se um fermento de indignação não parasse de ser despejado sobre ele.

Assisto a carga tributária chegar a 35% e o congresso nacional vendido e prostituído ser posto no bolso por este presidente cercado de pessoas sombrias e suspeitas, criando mais um imposto, a tal CSS.

Sou acometido de embrulhos no estômago, daqueles de turbulência de avião, enquanto ouço os discursos asquerosos destes deputados sobre "mais recursos para melhorar a saúde", como se eles mesmos não soubessem o que eu sei: que este dinheiro irá para o bolso de algum compadre, afilhado, amigo, apaniguado, etc, etc, da gangue que se instalou no Planalto.

A economia e a vida do brasileiro em geral melhoraram, mas será mesmo que foi graças ao governo do PT? Afinal, tudo o que eles fizeram nesta área não é diferente do que viveram prometendo? Em todo caso, a economia começa a ratear e a degradação moral está espalhada como se fosse uma das pragas do Egito.

Assisto a esta enxurrada de denúncias contra a Dilma Roussef, que patrocinou um verdadeiro escândalo, digno de programa de televisão vespertino, no caso da Varig e os governistas dizem que a sua única culpa é ser "candidata a presidente". Valha-me Deus! Esse com certeza é um dos menores pecados desta Senhora, porque é apenas uma sinistra ameaça futura. Pior é o que ela faz no presente e o que fez no passado.

Um presidente que conseguiu tirar a confiabilidade da palavra presidencial, a respeitabilidade do cargo. Dizendo coisas e fazendo outras logo depois, traindo a confiança de qualquer um que acredite no que o seu sorriso de gato de Alice diz.

Cercou-se do pior ou talvez o que ele se cercou é que tenha se tornado terrível com o tempo, mas não me interessa muito isso, seria somente problema dele se não fosse também problema meu, já que é no meu bolso que eles metem as patas.

No fim de tudo, fica a noção do tamanho das coisas que são feitas neste governo e da sua dimensão. Sim, uma coisa é diferente da outra. Matar uma anta para comer, não é tão desprezível quanto matar um homem por prazer.

A Varig matou a Panair e tornou-se a maior companhia aérea do Brasil e uma das maiores do mundo. O governo do PT matou a Varig e enriqueceu o compadre do Lula. Lula assassinou o PSDB nas urnas e se alimentou da esperança que tinham nele e das ilusões que alguns ainda tem. Tornou-se o monstro desforme que agora é.

A degradação moral será a herança deixada pelo PT na sua primeira passagem pelo governo do Brasil. E o pior, é que não sei nem se a história julgará isto tudo direito já que neste país, tudo é possível.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Passei 6 dias em mini-férias na Paraíba. Que lugar lindo é João Pessoa! Praias paradisíacas e uma cidade que, a despeito de seus problemas, vai crescendo de uma forma menos caótica do que Rio e São Paulo. Não vemos engarrafamentos e, pasme, os carros param quando o pedestre pisa na faixa, mesmo sem ter nenhum semáforo.

Chego a conclusão que o Brasil dá certo, relativamente é claro, em alguns lugares. E também que só permanece nos grandes centros quem necessita muito ou então quem é masoquista.

O nordeste tem uma renca de políticos salafrários de fazer inveja a Ali Babá, tem problemas estruturais e sociais gravíssimos, mas talvez esteja ali, no turismo ecológico e na valorização de nossa natureza(já que as cidades brasileiras propriamente ditas são, em sua maioria, feias ou sem graça mesmo) uma das grande vocações do Brasil para o mundo.

Seja o que for, adorei passar quase uma semana sem me preocupar com as ladroagens de Brasília ou as agruras de uma cidade como o Rio de Janeiro.

Até breve! Espero eu.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Seria coisa de manada (menos densa, é verdade, porém igualmente manada) só falar do que acho errado e jamais citar o que existe de bom no Brasil. E é sobre isso que escrevo agora.

Estive hoje no 3º Pré-Meeting de Responsabilidade Social do Instituto Bola Pra Frente, mantido pelos ex-jogadores Jorginho e Bebeto.

O Instituto mantém um programa de capacitação e ensino para jovens da favela do Muquiço, em Guadalupe, Rio de Janeiro, e presta um serviço de inclusão social fantástico.

Outro dia mesmo critiquei os jogadores de futebol pela sua falta de cultura, mas tenho que dar o braço a torcer: Jorginho e Bebeto colocam-se ao lado de outros brasileiros que, individualmente e à margem da politicalha do governo, prestam um serviço relevante ao nosso país.

Poderiam estar como tantos outros consumindo picanhas e "Marias Chuteira" em igual quantidade, mas reservam parte de seus recursos pessoais e de seu tempo para tirar pessoas de uma situação de falta de esperança quase total, descobrir talentos e colocar em prática um mote muito interessante e útil ao Brasil atualmente: por um placar social justo.

Eles procuram abrir portas, o que é louvável em nosso país do QI, ou "quem indica", e contribuem assim com a retirada de jovens dos braços do crime e da indigência cultural e social.

Assisti a uma palestra do técnico da seleção brasileira Dunga, que doou seu cachê para ajudar o Instituto e contou histórias interessantes sobre seu tempo de jogador e, mais recentemente, como técnico da seleção brasileira.

Confesso que fui ao Pré-Meeting mais interessado em ouvir o Dunga do que no Instituto e saí de lá encantado com o trabalho deles e agradecido pelo Dunga ter sido apenas um chamariz do que foi o principal: as crianças do Bola Pra Frente.

Fizeram uma breve apresentação musical e, mais do que isso, mostraram em seus rostos e sorrisos a inocência e a felicidade da infância, que com certeza já estariam perdidas caso eles estivessem entregues à própria sorte, como outros tantos infelizmente estão.

Em um país de políticos imprestáveis e jogadores de futebol alienados, é sempre muito bom encontrar pessoas que fujam deste lugar comum do "eu e meu umbigo no mundo de Caras" que é tão corriqueiro.

Obrigado aos três craques por diminuirem um pouco o meu pessimismo em relação ao Brasil. Para ficar completo, só mesmo a implosão do Congresso Nacional, mas aí seria sonhar alto demais.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

E o proto-ditador venezuelano Hugo Chávez, saudoso de sua notoriedade digna de celebridade instantânea, volta a opinar sobre o que não lhe diz respeito e declara que "não irá tolerar a divisão da Bolívia" e que a Venezuela "não vai ficar parada em meio a tudo isso".

Duvido que algum esquerdopata dirá que trata-se de "ingerência nos assuntos internos da Bolívia". Caso fosse o "grande satã", os EUA, iriam berrar como gansos denunciando o intervencionismo. Como a boquirrotice veio do seu aspirante a novo "comandante", dirão que é defesa do povo e da democracia.

Hugo Chávez é um rato que ruge. Tanto pelo enredo do velho e famoso filme, no qual um paiseco declara guerra aos Estados Unidos para obter vantagens economicas deste pseudo-confito, quanto pela sua personalidade sorrateira, nociva e abjeta.

Trata-se de um populista, que loteou os cargos da estatal petrolífera PDVSA entre seus cupinchas e que capitanea seu país rumo à bancarrota, com falta de generos alimentícios e caos economico e social, como alias é praxe entre regimes comunistóides.

Já se meteu com a Colombia, tem no presidente do Equador um quase-lacaio e como pupilo o cocaleiro louco, que rouba propriedades privadas e joga setores do povo uns contra os outros, apostando na divisão para vencer no meio do caos, instalar-se definitivamente no poder, absuluto, e começar com a mesmíssima palhaçada que acontece na Venezuela.

A América do Sul infelizmente tem servido de tubo de ensaio para essa tentativa de Jurassic Park político. Também tal qual no filme de Spielberg, recria-se artificialmente algo morto, extinto e enterrado na história, só que algo dá errado(como aliás não poderia deixar de ser, já que nem os originais deram certo), aqueles clones estão meio fora de tempo e lugar e o desastre é certo.

Vivemos todos neste Jurassic Park, picadeiro do rato que ruge. Nada demais, se não houvesse no Brasil pessoas, do governo inclusive, não só sem a menor vontade de condenar este circo de horrores anacronico, mas com forte tendência a apoiá-lo.

E quando finalmente caírem, tanto Chávez quanto Evo, é que vamos ter a noção exata do tamanho do estrago que estão causando neste exato momento. Que pelo menos seja logo.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Muito se debate sobre os "novos rumos" da América do Sul. Eleições sucessivas de populistas esquerdóides na região fazem aflorar os sentimentos dos "velhos guerrilheiros", que saúdam a libertação do continente e os ares refrescantes da liberdade que por aqui agora sopram.

Evo Morales, Rafel Correa, Hugo Chávez e mais recentemente Fernando Lugo, todos discípulos do mestre Fidel Castro, formam o dream team da matilha esquerdista. Dizem que chegaram para fazer justiça social, reparar erros do passado, destroçar desigualdades históricas.

É de gargalhar este tipo de esperança. É como se de um baú trancado a alguns anos pudesse sair algo além de mofo, traças e pó. É como se uma prisão fosse construída para trazer liberdade.

O que cada um deles quer fazer na verdade é a velha política esquerdopata de jogar pobres contra ricos, para num primeiro momento distribuir "bondades" e logo após iniciar a já conhecida rotina de supressão das liberdades, individualidades e propriedades, tudo em prol de um "bem comum".

Esquecerão de avisar , é claro, assim como em Cuba ou na Venezuela, que o povo ficará com o comum, enquanto os maganos do governo com os bens.

Os opositores serão sempre uma "elite", "inconformada em perder privilégios". Vamos fingir que esquecemos que eles não tem nada contra os próprios privilégios, não é? A elite bolivariana na Venezuela encastelada na PDVSA e a turma dos cartões corporativos no Brasil que o digam.

Tomemos por exemplo o que acontece na Bolívia, aonde o departamento de Santa Cruz acabou de votar e aprovar sua autonomia.

A malta pelega esquerdóide dirá que são os dedos do "império" (leia-se os Estados Unidos), querendo dividir o povo para reconquista-lo. Como se o país com maior poderio militar e econômico do mundo, a despeito da atual crise, precisasse disto para realizar o que bem entendesse na poderosa Bolívia, e como se algumas pessoas não pudessem chegar à uma conclusão simples para quem viveu o final do século XX: nenhuma aventura esquerdopata no mundo resultou em mais justiça, liberdade ou bem estar.

A verdade no caso de Santa Cruz é que um departamento (o equivalente boliviano a um estado no Brasil), que é assaltado em seus repasses de recursos naturais, não quer fornecer o seu dinheiro para a aventura populista do cocaleiro, que escreveu uma constituição que lhe dá direitos até de nomear governadores por exemplo, aprovada totalmente sem legitimidade e de dentro de um quartel.

E daqui do Brasil, petralhas e esquerdopatas em geral, maiores expoentes do coitadismo cleptocrata no país, aplaudem esse tipo de coisa em êxtase e morrem de medo destas aventuras anacrônicas e ridículas como as do Equador, Bolívia e Venezuela afundarem e os levarem juntos para o ralo.

Por isso defendem tanto o que fazem os proto-ditadores da América do Sul atualmente, primeiro por questão de solidariedade fraternal e conveniência e depois, porque eles representam tudo o que queriam fazer no Brasil e ainda não conseguiram.

terça-feira, 6 de maio de 2008

E Lula disse: ninguém segura este país. Isso depois de elogiar os governos Médici e Geisel. Merval Pereira disse com muita propriedade que o presidente parece "testar" a tolerância de todos sobre o que faz e fala. Provoca sem cessar, talvez vendo até onde pode ir.

Seja lá o que for que passe pela cabeça do Sr. Luiz Ignácio, de uma coisa eu sei: burro ele não é. Burro sim, são aqueles que acreditam nisso. Por muito menos do que já se denunciou em seu governo, todos os outros que o antecederam já teriam sido queimados e enterrados num mar de lama e chamas. Ele não, ele consegue a maior taxa de aprovação desde o início de seu governo.

A economia vai bem, obrigado, mas somente é assim porque tanto Lula quanto o PT fazem agora no poder exatamente o oposto do que prometiam quando eram da oposição. Não é novidade isso que eu digo, qualquer pessoa com o QI maior do que uma alface sabe disso. O problema é o resto, todas as demais mazelas do país que vão sendo empurradas para debaixo do tapete, seja com diversionismo, seja com medidas paliativas.

Sem contar esta herança moral, de um governo que promete coisas e não as cumpre e que acha isso perfeitamente normal. Não iriam mexer no preço do gás, não iriam aumentar impostos para compensar a CPMF, não vão ceder ao Paraguai, não apoiam as FARC, mas tudo o que se vê é o contrário do que prometeu-se ou promete-se.

Porque não seria assim também com o tal terceiro mandato? E porque não seria assim também com um quarto ou quinto?

Só espero que depois do "ninguém segura este país" não venha também o "ame-o ou deixe-o".

domingo, 4 de maio de 2008

Elevaram o Brasil a condição de "bom pagador" mundial. Agora podemos abrir crediário no exterior e pagar investimentos no carnê. O primarismo cultural brasileiro se reflete no seu primarismo social.

Na mesma semana que isso acontece duvulgam que 18 mil corpos por ano são recolhidos nas ruas do Rio de Janeiro, vítimas da violência e que uma mulher foi incendiada em plena Avenida Brasil (aliás, o nome desta avenida caótica, suja, favelizada, feia, poluída e com um piscinão de Ramos às suas margens é bem esclarecedor), esquertejada e depois incinerada numa montanha de pneus, e tudo o que se fala é da limpeza do nosso nome no "SPC" mundial e da polêmica sobre o professor na Bahia que disse que "berimbau é coisa de quem tem pouco neurônio, porque se tivesse mais de uma corda não iriam conseguir toca-lo" e que a musica do Olodum é primária, de baixa qualidade.

Pronto! O ufanismo da gente brejeira ulula e todos saem em defesa do lixo cultural literalmente monocórdio, e daquele batuque insuportável, repetitivo, tribal.

Sobre a violência, o sistema de saúde assassino, sobre a favelização, as mortes diárias pela violência, a poluição, a esculhambação generalizada que é este país, nada.

Aqui banaliza-se tudo. Até mesmo a morte é relativizada em favor do oba-oba sem fim. Ganhamos um BBB- da Standard and Poor´s e voila, tudo agora está bem, estamos na "ante-sala" do primeiro mundo, segundo li em alguns jornais. Podemos pegar até um carnê das Casas Bahia, vamos reclamar de que?

Não sei se concordo com a festa toda ao redor disto e se esta nova condição de BBB- irá refletir-se em uma melhoria do "resto" todo do país (a tal auto-suficiência no petróleo não serviu para bulhufas, afinal, ainda pagamos mais que o dobro do que os americanos pagam pelo litro da gasolina), mas de uma coisa tenho certeza: ante-sala do mundo que nada, continuamos a estar é no seu quintal mesmo.

E cheio de focos da dengue ainda por cima.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Depois da eleição do ex-padre, possivel simpatizante das FARC, como presidente do Paraguai, começaram as especulações sobre de quanto será o aumento do valor de compra da energia excedente da Usina de Itaipu por parte do Brasil e o quanto deste percentual incidirá sobre o consumidor final. Uns, otimistas, dizem que será entre 2% e 3%, e outros chegam a especular estratosféricos 150% de aumento na conta de luz. Uma maravilha num país calorento e cheio de mosquitos como este aqui, alguns que até transmitem doenças letais em suas picadas.

Sem entrar no mérito do valor em si, fica a sensação que o brasileiro médio, o tal "cidadão", enfim, o estúpido que paga os impostos em Pindorama não tem quem o defenda. A menos que seja alguém que tangencia a linha de pobreza e assim torna-se beneficiário das inúmeras "bolsas curral" ou seja algum pelego de sindicato e movimento social, o resto da população está entregue à própria sorte.

Os bolivianos tem seu índio flatulento cuidando dos interesses de seu país, os venezuelanos tem o boquirroto, o Equador tem o seu gigante com voz fina e agora o Paraguai tem o ex-padre que, dizem as más(boas?) línguas, é simpatizante dos narco-guerrilheiros da Colombia. O Brasil não tem ninguém.

Temos um congresso praticamente inútil e que a única serventia aparente é ser um balcão de negócios e um presidente interessado em seu "legado".

Lula viaja pelo mundo falando sobre o combate à pobreza como se no Brasil esta já estivesse erradicada, fala de indicadores sociais como se não fosse o capitão de um dos sistemas de saúde mais assassinos do mundo, fala de educação como se não presidisse um país com interminável séquito de analfabetos, semi-analfabetos e ignorantes entre a sua população.

Lula defende que o Brasil "respeite" os "direitos" dos outros, como se respeito e direito pudessem ser praticados em conjunto com invasão de propriedade privada (refinarias brasileiras na Bolívia) ou violação de tratados assinados (gás boliviano e agora, energia de Itaipu). O presidente brasileiro acostumou-se tanto a relativizar a verdade, a faltar com a palavra dada, que realmente acredita que existe alguma respeitabilidade em rasgar um contrato.

O problema disso tudo é que o contribuinte brasileiro é que paga a conta do seu "legado". As centrais sindicais enfiarão 100 milhões sem fiscalização nas suas caixas pretas, dinheiro tungado do cidadão que trabalha e tem carteira assinada e isso fica como legado do "presidente". O gás natural veicular subiu de R$1,02 para R$1,53 nas bombas, mandando trabalhadores do setor para a rua, diminuindo os ganhos de taxistas e motoristas que acreditaram na seriedade do programa do GNV mas isso também é parte do "legado". Os consumidores de energia pagarão mais caro pela bondade do seu "presidente" com o Paraguai, mas tudo bem, o grande líder deixará um legado de pan-americanismo e de "bondade" e "respeito".

Bondade com quem? Respeito com quem? Com certeza não é com o povo do país que é assaltado por este governo das mais diversas formas, desde as mais sutis até as mais deslavadas.

Que as pessoas que ainda conseguem pensar lembrem-se disso quando algum magano do PT vier pedir seu voto nas próximas eleições, de agora até uns 200 anos em diante pelo menos.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

E o "ex-padre" Fernando Lugo, candidato de oposição do Partido Colorado, vence a eleição para a presidência do Paraguai. O que isso significa? Mais um bravateiro esquerdopata para tumultuar o cenário da América Latina.

Chega para unir-se à Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa. E tal qual o traquina boliviano, ele já avisou que rasgará tratados internacionais e fará de tudo para aumentar o preço da energia gerada por Itaipu, aquela usina hidroelétrica bi-nacional, aonde o Brasil entrou com o dinheiro e o Paraguai com, com...com uma margem de rio.

O tal aumento no preço da energia excedente comprada pelo Brasil na usina que ele construiu com seus recursos, obviamente irá para a mesma conta que foi o gás do índio flatulento boliviano: o bolso dos idiotas que pagam impostos na República Petista das Bananas, e que financiam as aventuras dos brancaleones bolivarianos.

Nosso presidente diz que não irá negociar, que nada mudará, mas na prática, com a eleição do ex-padre, ele já começa a fazer seu habitual discurso covarde/oportunista/companheiro.

Que ninguém se engane, se o paraguaio falar alto e Hugo Chávez começar a frequentar a terra das guarânias e pronunciar seus discursos patéticos, o Lula irá colocar a viola no saco e aumentará o preço da energia que será usada para o funcionamento dos novos refrigeradores que o seu novo e ainda em gestação "bolsa-geladeira" irá distribuir, e até para ouvir forró e pagode nos seus aparelhos "3 em 1" os seus eleitores pagarão mais.

Para se ter uma idéia das "credenciais" do novo presidente paraguaio, o "frei" Leonardo Boff o definiu assim: "...ele está na linha das grandes transformações que estão ocorrendo na América Latina...". Realmente muito tranquilizador não? Sem contar as suas supostas ligações com os narco-terroristas das FARC e uma nebulosa simpatia pelos sequestradores e assassinos da filha do ex-presidente Raul Cubas, Cecilia Cubas.

Mas fazer o que? A tal "revolução bolivariana" e o atraso de 20 anos que estes maganos esquerdopatas representam devem valer bem mais do que os idiotas que votam em quem ocupa os gabinetes do Planalto. Os idiotas que aprendam a votar.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Enquanto observo a fumaça subindo da xícara de café e respiro fundo para absorver seu aroma, vejo as pessoas nas mesas em volta de mim. Quem realmente dentre todas é feliz nessa vida?

Sei bem da minha, eu que durante noventa por cento do tempo me acho bem menos do que sou e que passo os dez por cento restantes me achando bem mais do que mereço. Vivo nessa corda-bamba, sem ter certeza de nada, sem saber se o que faço sequer conta. Quem estaria interessado em reflexões e modelos de mais um ser humano que sente? Todos, afinal, não sentem?

E a vida corre doce e amarga, como menta sobre chocolate, ardendo deliciosamente sobre nossa língua. Refrescando sem no entanto nada fazer além de enganar. Tudo são sensações, como a felicidade ou a tristeza, que no fundo não existem e são apenas pontos de vista que não conseguimos dissociar de nossa realidade.

Enquanto a criança corre pela rua e a mãe morre de medo dela cair e se machucar, o velho que passa do outro lado pensa em como seria bom poder correr daquele jeito de novo e a balzaquiana que toma sua água mineral lamenta-se, silenciosamente, porque ainda não tem por quem sentir aquela proteção.

Chora-se em grandes apartamentos enquanto outros riem somente sob a luz das estrelas, sem precisar nem de teto, ainda que isto seja raro. E não deveria ser.

Não existe fórmula para realizar-se, e essa impossibilidade nos faz cobiçar tudo, devorando o mundo à nossa volta tal qual uma nuvem de gafanhotos. E ainda que nada material importe, seja porque se tem tudo ou porque nada se deseja, vivemos de nos inflar, afinal, também existe uma grande soberba escondida sob a humildade e o desapego.

É muito complicado respirar e sentir, viver e existir sem poder comprar essa tal felicidade empacotada em algum shopping da vida. Seria tudo bem mais simples, bastaria trabalhar muito, poupar ou abrir um crediário.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Enquanto todo o mundo civilizado se une e pede a libertação humanitária da ex-senadora franco-colombiana Ingrid Betancourt, o presidente do Brasil e seus ministros pregam uma "neutralidade", alegam que as FARC são "problema interno" da Colombia e agem como se nada tivessem com isso.

Tudo bem que ficaria chato para eles pessoalmente ir contra um de seus sócios no Foro de São Paulo, mas o Brasil não é o PT(apesar de ser o país dos petralhas) e o povo (se é que ainda sobrou isso por aqui, como elemento unitário e com algo em comum como identidade além do festival de bundas) é, em sua maioria, contrário aos narco-guerrilheiros colombianos.

O Brasil precisa aliar-se ao mundo civilizado de uma vez por todas e condenar veementemente este grupo de terroristas assassinos que se esconde como roedores nas florestas, infernizando a vida de colombianos e populações de áreas fronteiriças àquele país, inclusive brasileiros.

E já que gostam tanto assim de guerrilheiros e vangloriam-se do seu passado semelhante, porque não oferecem a Dilma como moeda de troca? Fica a sugestão.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Lendo a revista Programa do Jornal do Brasil eu acabei sabendo do trabalho de uma nova cantora chamada Mallu Magalhães. Soube na reportagem que ela é a nova queridinha dos internautas, que seu sucesso propagou-se através do My Space e que o Rodrigo Lariu, o papa dos indies, recomendava que se chegasse cedo ao seu show em uma boate da Zona Sul do Rio de Janeiro.

Enfim, depois de tamanha recomendação lá fui eu(escravo da informação) buscar saber quem era realmente a tal Mallu e, principalmente, como era essa música que conquista tantos corações assim.

Achei uma menina muito bonita e inteligente, que escreve músicas em inglês mesmo sem dominar a lingua indo-européia e que canta coisinhas bonitas como "atrás das flores em uma luz, ela achou o sol", trecho do seu hit "Tchubaruba".

Um cruzamento de Fernanda Takai com Juliana Hatfield no que diz respeito à voz de criancinha(ela na verdade o é, já que só tem 15 anos) misturado com algo como um gato sendo torturado em água fria em certos momentos.

Tudo muito simpático, mas tal qual a existência de uma "tribo"(argh, odeio este termo) que pode até não se auto-denominar "indie", porém que aceita o rótulo de bom grado, tudo anacronico e meio passado.

Na boa, mas é chato ainda existirem barbudinhos e homens e mulheres com cortes de cabelo infantis, usando roupinhas engraçadas e jogando ludo, alguns já praticamente nos postos de fronteira e aduana do balzaquianismo, procurando novidades musicais que, muitas vezes, não passam disso: novidades. E nem sempre isso quer dizer algo que preste.

Roupinhas ensebadas, chapéus esquisitos, ombro encolhido, olhar baixo, timidez calculada, um saco, mas a fórmula é boa, tanto que está aí que nem o Jason da série Sexta-Feira 13, sobrevivendo até ao inverno nuclear do binômio Axé-Funk.

Não que a mocinha seja ruim, mas também não é boa, é que fica aquela coisa de "vamos buscar uma estrela do My Space",afinal, já que a Lily Allen surgiu por ali, porque não uma brasileira?

Daí o Tim Maia já foi nosso Little Richard, Roberto Carlos nosso Elvis Presley, a Legião Urbana nosso The Smiths e por aí vai, sempre com uma versão "acarajé" do que acontece lá fora. Até as boy bands e um "We are the world" nós já tivemos...

Talvez lá na India(sem trocadilhos com a "tribo") eles sofram o mesmo problema, com um Elvis, um Little Richard, um The Smiths indianos lembrando-lhes ora que alguns deles podem ser tão talentosos quanto os originais e ora causando-lhes episódios de vergonha alheia como tantos que eu já vivi por aqui.

Mas a India não é problema meu, o que acontece lá tem pouca ou nenhuma capacidade de encher o meu saco, sendo assim, o aparecimento de uma menininha cantando musicas infantilóides num violão lá em Bombaim me é indiferente, aqui na minha esquina já não é.

sábado, 29 de março de 2008

E a Justiça Federal condenou a Furacão 2000 e seu funkeiro-mor Romulo Costa a pagarem uma pesada e dolorosa multa de 500 mil reais devido à "incitação da violência" promovida pelo seu clássico "um tapinha não dói".

Muitos estarão contra esta sentença, poucos(mas nem tão poucos) a favor, mas o que realmente me veio à mente numa hora destas foi: porque não 5 milhões? Melhor ainda, porque não 500 milhões de reais em multas?

E funk é um dos produtos da indigência cultural deste país. Uma reunião cacofônica de batidas, vozes bizarras, ruídos e português sub-reptício. Só pelo atentado aos ouvidos que representa já mereceria ser banido do mundo civilizado e enviado à ilha de Lost, mas como vivemos numa "democracia", toda vez que uma daquelas "músicas"(e ponha-se aspas nisso) tocasse, reduzindo mulheres a cachorras, filés, melancias e outros termos, propagando um palavreado asqueroso, gírias de péssimo gosto e toda aquela sub-cultura pavorosa, o responsável pela sua execução já deveria ser multado em 500 mil, isso só pra começar.

Talvez se o funk fosse tratado até com mais rigor do que deveriam ter com a indústria do cigarro por exemplo (ou o mosquito da dengue, o BBB), em duas ou três gerações poderíamos ter alguma esperança do nível cultural de nosso povo melhorar muito.

O problema é que sobram o pagode, a axé music...

quarta-feira, 26 de março de 2008

Tem gente por ai pedindo boicote às olimpiadas de Pequim por conta da repressão aos movimentos pela independência do Tibete. Quando ouço brasileiros clamando por isso, não consigo deixar de lembrar de Nelson Rodrigues quando ele dizia que "as pessoas preferem se preocupar com o Vietnã e esquecem da pobreza ali em Magé".

Chamavam-no de reacionário, talvez rabugento, mas disso é o que qualquer pessoa que destoe do mugido do gado acaba sendo chamada afinal. Melhor estar ao lado de Nelson Rodrigues do que do Nerso da Capitinga.

Mas em relação ao tal boicote por razões humanitárias, vamos a ele, eu primeiro boicotaria um país aonde uma classe dominante mantém a maioria do povo na mais completa ignorância para domina-lo, boicotaria um país aonde os políticos vivem como rainhas de Sabá enquanto o povo morre de fome e de doenças, boicotaria um país aonde um indivíduo com ensino superior ganha menos do que um faxineiro da Europa ou EUA, boicotaria com certeza um país que destrói sua natureza e não está nem aí para o aquecimento global, boicotaria um país aonde os "cidadãos" só o são assim, entre aspas, porque na verdade só prestam para pagar impostos e não ter nenhum direito, um país aonde até hoje ainda existe trabalho escravo e semi-escravo.

Opa! Assino embaixo: boicoto a tal Copa do Mundo de 2014,a ser realizada num país tal qual descrito acima e que um dia alguém batizou de "Brasil".
E finalmente a dengue causa alvoroço, pânico generalizado e recebe a devida atenção dos "governos" federal, estadual e municipal.

Há meses o "prefeito" da cidade nega veementemente a crise, o ministro da saúde vem ao Rio comer empadinhas e ignora a crise e agora todos correm para tentar frear o desastre que era mais do que anunciado.

Pena que mais de 60 vidas se perderam entre a inação e o começo da correria dos assassinos por negligência.

O prefeito do Rio mais serviria como mestre de cerimônias, maestro de vaia ou mesmo palhaço de circo, mas para alcaide lhe falta muito.

As demais esferas de poder não são melhores ocupadas e o povo, entidade abstrata porém tão culpada quanto estes, pois os coloca ali, vai morrendo pouco a pouco, vítima das balas dos bandidos, dos mosquitos e do pior de seus predadores: os políticos deste país.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Mas a desculpa no caso dos cartões corporativos é que os outros são "iguais"?

Defendem-se dizendo que são "apenas" iguais aos que eles apedrejavam.

Que tipo de bem pode haver nisso?

Eu gasto dinheiro publico com cartões mas outros também gastaram! E daí???


É chavismo para tudo que é lado. Cria-se uma casta companheira superior a quem tudo é permitido, a quem até o imoral vira apenas "traquinagem" e enfia-se pela goela abaixo através da imprensa chapa branca a idéia de que "tudo era assim mesmo, o PT só faz igual".

Por si só esta idéia já seria digna de execrá-los! Afinal, quem posava de vestal durante os anos em que preparava sua subida ao poder?

O mínimo que essa gente deveria fazer é ser diferente e hoje defendem-se dizendo que são "apenas iguais".

E o Lula sempre se fazendo de coitado.

Realmente o papel de coitado cai muito bem, eu mesmo já acreditei nisso um dia. Mas não conheço nenhum coitado que tome Royal Salut, Romanée Conti e fume Cafe Créme, tudo isso sem ter uma ocupação formal desde a década de 80.

Infelizmente o PT criou em torno de si uma espécie de "aura" aonde tudo o que fazem tem uma justificativa oculta, nada de errado que se apresente deles é uma denúncia pura e simples e sim "golpismo" e "reação das elites", como se fossem golpistas ou elites que enfiassem as mãos dos próprios petistas nos bolsos do cidadão para "afanar" ervanário público.

Chavismo puro. Quem vê ou lê um pouco do que acontece na Venezuela sabe que lá também uma casta superior companheira está vivendo como verdadeiras rainhas de Sabá às custas do país e qualquer coisa que vá de encontro a isso é "golpista" e "não isento".

Esperou-se demais dessa gente toda, esperança que eles mesmos alimentaram para encastelar-se no poder e agora eles vem com esse tipo de desculpas? Não são execráveis porque são apenas iguais?

Me poupe! Pau neles!
 
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