quarta-feira, 7 de maio de 2008

Muito se debate sobre os "novos rumos" da América do Sul. Eleições sucessivas de populistas esquerdóides na região fazem aflorar os sentimentos dos "velhos guerrilheiros", que saúdam a libertação do continente e os ares refrescantes da liberdade que por aqui agora sopram.

Evo Morales, Rafel Correa, Hugo Chávez e mais recentemente Fernando Lugo, todos discípulos do mestre Fidel Castro, formam o dream team da matilha esquerdista. Dizem que chegaram para fazer justiça social, reparar erros do passado, destroçar desigualdades históricas.

É de gargalhar este tipo de esperança. É como se de um baú trancado a alguns anos pudesse sair algo além de mofo, traças e pó. É como se uma prisão fosse construída para trazer liberdade.

O que cada um deles quer fazer na verdade é a velha política esquerdopata de jogar pobres contra ricos, para num primeiro momento distribuir "bondades" e logo após iniciar a já conhecida rotina de supressão das liberdades, individualidades e propriedades, tudo em prol de um "bem comum".

Esquecerão de avisar , é claro, assim como em Cuba ou na Venezuela, que o povo ficará com o comum, enquanto os maganos do governo com os bens.

Os opositores serão sempre uma "elite", "inconformada em perder privilégios". Vamos fingir que esquecemos que eles não tem nada contra os próprios privilégios, não é? A elite bolivariana na Venezuela encastelada na PDVSA e a turma dos cartões corporativos no Brasil que o digam.

Tomemos por exemplo o que acontece na Bolívia, aonde o departamento de Santa Cruz acabou de votar e aprovar sua autonomia.

A malta pelega esquerdóide dirá que são os dedos do "império" (leia-se os Estados Unidos), querendo dividir o povo para reconquista-lo. Como se o país com maior poderio militar e econômico do mundo, a despeito da atual crise, precisasse disto para realizar o que bem entendesse na poderosa Bolívia, e como se algumas pessoas não pudessem chegar à uma conclusão simples para quem viveu o final do século XX: nenhuma aventura esquerdopata no mundo resultou em mais justiça, liberdade ou bem estar.

A verdade no caso de Santa Cruz é que um departamento (o equivalente boliviano a um estado no Brasil), que é assaltado em seus repasses de recursos naturais, não quer fornecer o seu dinheiro para a aventura populista do cocaleiro, que escreveu uma constituição que lhe dá direitos até de nomear governadores por exemplo, aprovada totalmente sem legitimidade e de dentro de um quartel.

E daqui do Brasil, petralhas e esquerdopatas em geral, maiores expoentes do coitadismo cleptocrata no país, aplaudem esse tipo de coisa em êxtase e morrem de medo destas aventuras anacrônicas e ridículas como as do Equador, Bolívia e Venezuela afundarem e os levarem juntos para o ralo.

Por isso defendem tanto o que fazem os proto-ditadores da América do Sul atualmente, primeiro por questão de solidariedade fraternal e conveniência e depois, porque eles representam tudo o que queriam fazer no Brasil e ainda não conseguiram.

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