terça-feira, 6 de maio de 2008

E Lula disse: ninguém segura este país. Isso depois de elogiar os governos Médici e Geisel. Merval Pereira disse com muita propriedade que o presidente parece "testar" a tolerância de todos sobre o que faz e fala. Provoca sem cessar, talvez vendo até onde pode ir.

Seja lá o que for que passe pela cabeça do Sr. Luiz Ignácio, de uma coisa eu sei: burro ele não é. Burro sim, são aqueles que acreditam nisso. Por muito menos do que já se denunciou em seu governo, todos os outros que o antecederam já teriam sido queimados e enterrados num mar de lama e chamas. Ele não, ele consegue a maior taxa de aprovação desde o início de seu governo.

A economia vai bem, obrigado, mas somente é assim porque tanto Lula quanto o PT fazem agora no poder exatamente o oposto do que prometiam quando eram da oposição. Não é novidade isso que eu digo, qualquer pessoa com o QI maior do que uma alface sabe disso. O problema é o resto, todas as demais mazelas do país que vão sendo empurradas para debaixo do tapete, seja com diversionismo, seja com medidas paliativas.

Sem contar esta herança moral, de um governo que promete coisas e não as cumpre e que acha isso perfeitamente normal. Não iriam mexer no preço do gás, não iriam aumentar impostos para compensar a CPMF, não vão ceder ao Paraguai, não apoiam as FARC, mas tudo o que se vê é o contrário do que prometeu-se ou promete-se.

Porque não seria assim também com o tal terceiro mandato? E porque não seria assim também com um quarto ou quinto?

Só espero que depois do "ninguém segura este país" não venha também o "ame-o ou deixe-o".

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