sexta-feira, 9 de maio de 2008

E o proto-ditador venezuelano Hugo Chávez, saudoso de sua notoriedade digna de celebridade instantânea, volta a opinar sobre o que não lhe diz respeito e declara que "não irá tolerar a divisão da Bolívia" e que a Venezuela "não vai ficar parada em meio a tudo isso".

Duvido que algum esquerdopata dirá que trata-se de "ingerência nos assuntos internos da Bolívia". Caso fosse o "grande satã", os EUA, iriam berrar como gansos denunciando o intervencionismo. Como a boquirrotice veio do seu aspirante a novo "comandante", dirão que é defesa do povo e da democracia.

Hugo Chávez é um rato que ruge. Tanto pelo enredo do velho e famoso filme, no qual um paiseco declara guerra aos Estados Unidos para obter vantagens economicas deste pseudo-confito, quanto pela sua personalidade sorrateira, nociva e abjeta.

Trata-se de um populista, que loteou os cargos da estatal petrolífera PDVSA entre seus cupinchas e que capitanea seu país rumo à bancarrota, com falta de generos alimentícios e caos economico e social, como alias é praxe entre regimes comunistóides.

Já se meteu com a Colombia, tem no presidente do Equador um quase-lacaio e como pupilo o cocaleiro louco, que rouba propriedades privadas e joga setores do povo uns contra os outros, apostando na divisão para vencer no meio do caos, instalar-se definitivamente no poder, absuluto, e começar com a mesmíssima palhaçada que acontece na Venezuela.

A América do Sul infelizmente tem servido de tubo de ensaio para essa tentativa de Jurassic Park político. Também tal qual no filme de Spielberg, recria-se artificialmente algo morto, extinto e enterrado na história, só que algo dá errado(como aliás não poderia deixar de ser, já que nem os originais deram certo), aqueles clones estão meio fora de tempo e lugar e o desastre é certo.

Vivemos todos neste Jurassic Park, picadeiro do rato que ruge. Nada demais, se não houvesse no Brasil pessoas, do governo inclusive, não só sem a menor vontade de condenar este circo de horrores anacronico, mas com forte tendência a apoiá-lo.

E quando finalmente caírem, tanto Chávez quanto Evo, é que vamos ter a noção exata do tamanho do estrago que estão causando neste exato momento. Que pelo menos seja logo.

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