quinta-feira, 24 de abril de 2008

Depois da eleição do ex-padre, possivel simpatizante das FARC, como presidente do Paraguai, começaram as especulações sobre de quanto será o aumento do valor de compra da energia excedente da Usina de Itaipu por parte do Brasil e o quanto deste percentual incidirá sobre o consumidor final. Uns, otimistas, dizem que será entre 2% e 3%, e outros chegam a especular estratosféricos 150% de aumento na conta de luz. Uma maravilha num país calorento e cheio de mosquitos como este aqui, alguns que até transmitem doenças letais em suas picadas.

Sem entrar no mérito do valor em si, fica a sensação que o brasileiro médio, o tal "cidadão", enfim, o estúpido que paga os impostos em Pindorama não tem quem o defenda. A menos que seja alguém que tangencia a linha de pobreza e assim torna-se beneficiário das inúmeras "bolsas curral" ou seja algum pelego de sindicato e movimento social, o resto da população está entregue à própria sorte.

Os bolivianos tem seu índio flatulento cuidando dos interesses de seu país, os venezuelanos tem o boquirroto, o Equador tem o seu gigante com voz fina e agora o Paraguai tem o ex-padre que, dizem as más(boas?) línguas, é simpatizante dos narco-guerrilheiros da Colombia. O Brasil não tem ninguém.

Temos um congresso praticamente inútil e que a única serventia aparente é ser um balcão de negócios e um presidente interessado em seu "legado".

Lula viaja pelo mundo falando sobre o combate à pobreza como se no Brasil esta já estivesse erradicada, fala de indicadores sociais como se não fosse o capitão de um dos sistemas de saúde mais assassinos do mundo, fala de educação como se não presidisse um país com interminável séquito de analfabetos, semi-analfabetos e ignorantes entre a sua população.

Lula defende que o Brasil "respeite" os "direitos" dos outros, como se respeito e direito pudessem ser praticados em conjunto com invasão de propriedade privada (refinarias brasileiras na Bolívia) ou violação de tratados assinados (gás boliviano e agora, energia de Itaipu). O presidente brasileiro acostumou-se tanto a relativizar a verdade, a faltar com a palavra dada, que realmente acredita que existe alguma respeitabilidade em rasgar um contrato.

O problema disso tudo é que o contribuinte brasileiro é que paga a conta do seu "legado". As centrais sindicais enfiarão 100 milhões sem fiscalização nas suas caixas pretas, dinheiro tungado do cidadão que trabalha e tem carteira assinada e isso fica como legado do "presidente". O gás natural veicular subiu de R$1,02 para R$1,53 nas bombas, mandando trabalhadores do setor para a rua, diminuindo os ganhos de taxistas e motoristas que acreditaram na seriedade do programa do GNV mas isso também é parte do "legado". Os consumidores de energia pagarão mais caro pela bondade do seu "presidente" com o Paraguai, mas tudo bem, o grande líder deixará um legado de pan-americanismo e de "bondade" e "respeito".

Bondade com quem? Respeito com quem? Com certeza não é com o povo do país que é assaltado por este governo das mais diversas formas, desde as mais sutis até as mais deslavadas.

Que as pessoas que ainda conseguem pensar lembrem-se disso quando algum magano do PT vier pedir seu voto nas próximas eleições, de agora até uns 200 anos em diante pelo menos.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

E o "ex-padre" Fernando Lugo, candidato de oposição do Partido Colorado, vence a eleição para a presidência do Paraguai. O que isso significa? Mais um bravateiro esquerdopata para tumultuar o cenário da América Latina.

Chega para unir-se à Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa. E tal qual o traquina boliviano, ele já avisou que rasgará tratados internacionais e fará de tudo para aumentar o preço da energia gerada por Itaipu, aquela usina hidroelétrica bi-nacional, aonde o Brasil entrou com o dinheiro e o Paraguai com, com...com uma margem de rio.

O tal aumento no preço da energia excedente comprada pelo Brasil na usina que ele construiu com seus recursos, obviamente irá para a mesma conta que foi o gás do índio flatulento boliviano: o bolso dos idiotas que pagam impostos na República Petista das Bananas, e que financiam as aventuras dos brancaleones bolivarianos.

Nosso presidente diz que não irá negociar, que nada mudará, mas na prática, com a eleição do ex-padre, ele já começa a fazer seu habitual discurso covarde/oportunista/companheiro.

Que ninguém se engane, se o paraguaio falar alto e Hugo Chávez começar a frequentar a terra das guarânias e pronunciar seus discursos patéticos, o Lula irá colocar a viola no saco e aumentará o preço da energia que será usada para o funcionamento dos novos refrigeradores que o seu novo e ainda em gestação "bolsa-geladeira" irá distribuir, e até para ouvir forró e pagode nos seus aparelhos "3 em 1" os seus eleitores pagarão mais.

Para se ter uma idéia das "credenciais" do novo presidente paraguaio, o "frei" Leonardo Boff o definiu assim: "...ele está na linha das grandes transformações que estão ocorrendo na América Latina...". Realmente muito tranquilizador não? Sem contar as suas supostas ligações com os narco-terroristas das FARC e uma nebulosa simpatia pelos sequestradores e assassinos da filha do ex-presidente Raul Cubas, Cecilia Cubas.

Mas fazer o que? A tal "revolução bolivariana" e o atraso de 20 anos que estes maganos esquerdopatas representam devem valer bem mais do que os idiotas que votam em quem ocupa os gabinetes do Planalto. Os idiotas que aprendam a votar.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Enquanto observo a fumaça subindo da xícara de café e respiro fundo para absorver seu aroma, vejo as pessoas nas mesas em volta de mim. Quem realmente dentre todas é feliz nessa vida?

Sei bem da minha, eu que durante noventa por cento do tempo me acho bem menos do que sou e que passo os dez por cento restantes me achando bem mais do que mereço. Vivo nessa corda-bamba, sem ter certeza de nada, sem saber se o que faço sequer conta. Quem estaria interessado em reflexões e modelos de mais um ser humano que sente? Todos, afinal, não sentem?

E a vida corre doce e amarga, como menta sobre chocolate, ardendo deliciosamente sobre nossa língua. Refrescando sem no entanto nada fazer além de enganar. Tudo são sensações, como a felicidade ou a tristeza, que no fundo não existem e são apenas pontos de vista que não conseguimos dissociar de nossa realidade.

Enquanto a criança corre pela rua e a mãe morre de medo dela cair e se machucar, o velho que passa do outro lado pensa em como seria bom poder correr daquele jeito de novo e a balzaquiana que toma sua água mineral lamenta-se, silenciosamente, porque ainda não tem por quem sentir aquela proteção.

Chora-se em grandes apartamentos enquanto outros riem somente sob a luz das estrelas, sem precisar nem de teto, ainda que isto seja raro. E não deveria ser.

Não existe fórmula para realizar-se, e essa impossibilidade nos faz cobiçar tudo, devorando o mundo à nossa volta tal qual uma nuvem de gafanhotos. E ainda que nada material importe, seja porque se tem tudo ou porque nada se deseja, vivemos de nos inflar, afinal, também existe uma grande soberba escondida sob a humildade e o desapego.

É muito complicado respirar e sentir, viver e existir sem poder comprar essa tal felicidade empacotada em algum shopping da vida. Seria tudo bem mais simples, bastaria trabalhar muito, poupar ou abrir um crediário.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Enquanto todo o mundo civilizado se une e pede a libertação humanitária da ex-senadora franco-colombiana Ingrid Betancourt, o presidente do Brasil e seus ministros pregam uma "neutralidade", alegam que as FARC são "problema interno" da Colombia e agem como se nada tivessem com isso.

Tudo bem que ficaria chato para eles pessoalmente ir contra um de seus sócios no Foro de São Paulo, mas o Brasil não é o PT(apesar de ser o país dos petralhas) e o povo (se é que ainda sobrou isso por aqui, como elemento unitário e com algo em comum como identidade além do festival de bundas) é, em sua maioria, contrário aos narco-guerrilheiros colombianos.

O Brasil precisa aliar-se ao mundo civilizado de uma vez por todas e condenar veementemente este grupo de terroristas assassinos que se esconde como roedores nas florestas, infernizando a vida de colombianos e populações de áreas fronteiriças àquele país, inclusive brasileiros.

E já que gostam tanto assim de guerrilheiros e vangloriam-se do seu passado semelhante, porque não oferecem a Dilma como moeda de troca? Fica a sugestão.
 
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