sábado, 29 de março de 2008

E a Justiça Federal condenou a Furacão 2000 e seu funkeiro-mor Romulo Costa a pagarem uma pesada e dolorosa multa de 500 mil reais devido à "incitação da violência" promovida pelo seu clássico "um tapinha não dói".

Muitos estarão contra esta sentença, poucos(mas nem tão poucos) a favor, mas o que realmente me veio à mente numa hora destas foi: porque não 5 milhões? Melhor ainda, porque não 500 milhões de reais em multas?

E funk é um dos produtos da indigência cultural deste país. Uma reunião cacofônica de batidas, vozes bizarras, ruídos e português sub-reptício. Só pelo atentado aos ouvidos que representa já mereceria ser banido do mundo civilizado e enviado à ilha de Lost, mas como vivemos numa "democracia", toda vez que uma daquelas "músicas"(e ponha-se aspas nisso) tocasse, reduzindo mulheres a cachorras, filés, melancias e outros termos, propagando um palavreado asqueroso, gírias de péssimo gosto e toda aquela sub-cultura pavorosa, o responsável pela sua execução já deveria ser multado em 500 mil, isso só pra começar.

Talvez se o funk fosse tratado até com mais rigor do que deveriam ter com a indústria do cigarro por exemplo (ou o mosquito da dengue, o BBB), em duas ou três gerações poderíamos ter alguma esperança do nível cultural de nosso povo melhorar muito.

O problema é que sobram o pagode, a axé music...

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