sábado, 10 de novembro de 2007

E Chavez levou um pito do presidente do governo da Espanha José Luis Rodríguez Zapatero e do Rei Juan Carlos que chegou a manda-lo calar a boca textualmente. Espanta como precisou-se que dois europeus o fizessem.

É incrível, repito,incrível que ainda existam brasileiros que,em nome de um ressentimento vira-latas contra os EUA, coloquem-se em apoio a um proto-ditador como Hugo Chavez está demonstrando ser a cada dia e de seus títeres bolivarianos como o presidente do Equador e aquele cocaleiro ordinário boliviano.

Mais incrível ainda é que uma figura bufa como esta e seus esbirros no continente tenham por parte do governo brasileiro toda a tolerância, paciência e, porque não dizer, conivência nesta aventura anacronica que levam a cabo na América do Sul.

Confesso que cheguei a admira-lo no início, com certeza movido pela minha incurável fé nas idéias e nas pessoas. Infelizmente o balanço do que fez e ainda faz me levam a pensar que eu não gostaria de viver em um país aonde Chavez fosse o presidente.

O proto-ditador venezuelano ontem mesmo debochou da descoberta de um novo campo petrolífero pela Petrobras(não entro no mérito da descoberta em si e do momento e forma como foi anunciada) fazendo pouco caso do país, chamando Lula de "magnata do pretóleo", ao que obteve daquele Senhor que é pródigo em gestos obscenos em seu gabinete e pobre em ações em defesa do povo do Brasil, Marco Aurélio Garcia, uma aprovação quase explícita dizendo que as declarações bizonhas de Chavez eram apenas "brincadeira" adjetivando as inconveniências de "simpáticas".

Temos infelizmente no Brasil um governo que,diferente do governo espanhol, age com a diplomacia companheira, o proselitismo continental e o pouco caso com o nome, o povo e a história do Brasil, preterindo-os em nome de seus amigos ideológicos.

Chego a especular se fosse o caso de termos aqui uma sociedade ainda mais desorganizada do que já é e instituições ainda mais fracas do que já são, se estes áulicos do PT não tentariam aventura semelhante em nosso país.

Tenho certeza que o Sr Zapatero e o Rei Juan Carlos foram,involuntariamente, porta-vozes de muitos cidadãos da América do Sul, que assistem de forma quase impotente o seu continente virar uma máquina do tempo bizarra e o nome de seu libertador Simón Bolívar ser emporcalhado nessas aventuras anti-democráticas e anacrônicas.

Que o gesto deles sirva de lição, só não consigo dizer quem seria capaz de aprende-la.

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